Ninguém é invencível. Ninguém é obrigado a ser forte o tempo inteiro. Ninguém precisa fazer tudo sozinho. Ninguém precisa trilhar os mesmos caminhos que os outros já trilharam.
Desde que decidi começar este blog, desabafando, contando minhas agruras, assumi novas responsabilidades. Responsabilidades que tenho adorado, mas que ao mesmo tempo pesam. Recebo emails de várias partes do Brasil, e até Portugal, de pessoas que contam suas histórias, suas angústias. Elas dividem comigo isso e eu me sinto lisonjeada em poder ser parte. Ao mesmo tempo, me pedem conselhos sobre o que fazer para não acender o próximo cigarro. Tem gente que coloca em mim a responsabilidade de não acender o próximo - e essa é a parte que me assusta.
Eu não tenho fórmula secreta. Não existe fórmula secreta. A maneira com a qual as pessoas lidam com seus medos, vontades e ansiedades muda de cabeça pra cabeça. Aqui eu conto o que eu fiz, o que eu vi, o que eu senti. Ninguém precisa fazer o mesmo, de forma alguma. Se o tranco tá muito duro e o fardo muito pesado, vai ao médico e pede um medicamento. Eles não são a solução definitiva, mas nos ajudam naquele empurrão inicial. As dicas existem e a gente tenta seguir se ajudando. O que eu fiz e faço:
- tomo água (muita água)
- paro e respiro fundo
- arrumo outra coisa pra fazer (já aconteceu de começar a fazer faxina às 2h, mas logo cansei, esqueci o cigarro e dormi)
- como pepino em conserva (ou palmito, ou minimilho, ou ovo de codorna)
- chiclete de nicotina (o danado é bom!)
- chiclete comum - é o que tenho usado no momento
- ter sempre um lápis ou caneta na mão pra quando der falta do danado entre os dedos
- cigarro eletrônico (merece um post a parte. não é bem igual, mas disfarça)
- narguilé - não fumo, mas tem gente que aproveita pra matar a vontade de fumaça com aqueles fumos de frutas. Como é forte, o fumo é caro e o aparelho pouco prático, acontece do povo usar só vez que outra
- adesivo - não usei, mas dizem que o efeito é parecido com o chiclete. só cuidem com a quantidade, pois é bem perigoso.
Mas lembrem-se: se o sofrimento for demais mesmo, não hesite em procurar um médico e conseguir mais ajuda nessa parada!
Tamos aí!

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