quarta-feira, 9 de maio de 2012

O fumo, o autismo e o alívio

Uma das coisas, como já contei, que sempre me motivou a parar de fumar é a perspectiva de engravidar. Nunca quis que mais alguém pagasse pelos meus erros nos cuidados com a minha saúde. Por isso fiquei tão assustada e, ao mesmo tempo aliviada, com essa notícia do Terra.

Reprodução/Terra


Mulheres que fumam durante a gravidez pode estar mais propensas a ter um filho com autismo de alto funcionamento, de acordo com a pesquisa publicada no jornal britânico Dailymail. "O que estamos vendo é que alguns transtornos do autismo, mais do que outras doenças, podem ser influenciado pelo fumo da mãe durante o período de gestação", disse o autor Professor Amy Kalkbrenner da Universidade de Wisconsin-Milwaukee.


Kalkbrenner e seus colegas fizeram um estudo de base populacional comparando dados de tabagismo de certidões de nascimento de centenas de milhares de crianças de 11 estados para um banco de dados de crianças diagnosticadas com autismo. Eles descobriram que 13% das mães cujos filhos foram identificados como tendo um transtorno do espectro do autismo em oito anos de idade haviam fumado durante a gravidez.


Assustada, porque parece que cada dia surge mais uma doença desencadeada pelo cigarro. Aliviada porque, ufa, parei de fumar e ainda vou levar um tempo para engravidar. Tempo suficiente para que meu futuro filho não pague pelos meus erros.

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